quarta-feira, 1 de junho de 2011

Bike Anjos ajudam a diminuir o transito e a poluicao de Sao Paulo

     A ideia já passou pela cabeça de muita gente: trocar o carro pela bicicleta para fugir do trânsito. Mas como encarar o tráfego pesado de uma cidade como São Paulo? Um grupo de voluntários está ajudando os novos ciclistas. A repórter Marina Araújo fez o trajeto de casa para o trabalho com a ajuda de um “bike anjo”.  Nem dá para imaginar, mas o empresário Carlos Aranha é um anjo, um dos 50 "bike anjos" que orientam ciclistas inexperientes nas ruas de São Paulo. Eles são voluntários e ensinam como andar de bicicleta com segurança no meio do trânsito.
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     Tem gente que pode estar achando, mas não é coisa de maluco. A repórter Marina Araújo resolveu ir de casa para o trabalho pedalando. Carlos Aranha é um executivo e abandonou o carro. Há dois anos, ele anda para cima e para baixo só de bicicleta. É o veículo dele. “O carro passa a ilusão de que você vai chegar mais rápido sempre, e o q acontece nesta cidade ou em qualquer grande cidade com muito trânsito. É exatamente o contrário. A bike me deu a agilidade de que precisava”, destacou o empresário e "bike anjo" Carlos Aranha.
     A vantagem é que a se pode fugir um pouco da loucura. Dá para passar por dentro do Parque do Ibirapuera e por ruas tranquilas e arborizadas.
     O problema é que não está sobrando motorista gentil por aí. “Se você sentiu que tem doido, ou que está em um local que é perigoso, não tem problema nenhum. Deu medo, desmonta, vai e anda um pouquinho. Desmonta quer dizer descer da bicicleta”, destaca Carlos Aranha.
     O empresário ainda recomenda: “Se vai virar à direita, é legal sinalizar ou usar o braço. Se não tem pedestre, podemos passar na faixa”.
     Qual o maior risco quando se está andando de bicicleta? “A conversão é um problema muito comum. Quando você está numa rua, quer seguir em frente e o carro que está atrás de você ou do lado quer virar à direita. Nessa hora, a gente faz o contrário: a gente ocupa mesmo a faixa, vem para o meio e coloca a mão”, explica o empresário.
     A repórter Marina Araújo chegou sã e salva. Ela demorou 25 minutos para fazer o trajeto que, fora do horário de pico, leva mais ou menos o mesmo tempo do que se estivesse motorizada. “É só treinar mais um pouquinho que, já, já, desisto do meu carro”, brincou a repórter.

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